Sintomas e tratamentos
AVC » Como evitar. Sintomas. O que fazer.
Há sintomas que não devem passar despercebidos. “À menor suspeita do aparecimento de um acidente vascular cerebral (AVC) chame de imediato o 112”. Quem adverte é o presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), Prof. Dr. Castro Lopes, em entrevista ao Jornal do Centro de Saúde.
Mas afinal que sintomas são estes? “A diminuição da força do membro superior de um lado, o desvio da parte inferior da face e a dificuldade em dizer as palavras certas, ou nem as conseguir dizer, ao pretender falar” são alguns dos avisos de que poderá estar a sofrer um (AVC).
Caso esteja próximo de alguma pessoa com algum destes sintomas, não os ignore! Portugal continua na cauda da Europa no que respeita ao número de mortes por AVC. No entanto, esta doença pode ser prevenida e tem tratamento. Siga os conselhos do presidente da SPAVC.
Qual a razão dos constantes alertas sobre o AVC?
A SPAVC tem vindo, desde a sua oficialização em Março de 2005, a chamar a atenção para o lugar que ocupa o AVC num contínuo que é a doença vascular cerebral que, partindo duma fase assintomática, pode conduzir à denominada demência vascular – grande ameaça para o envelhecimento populacional que se prevê, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
A doença vascular cerebral integra-se no grande grupo das doenças do sistema vascular que contribui para a nutrição dos diversos órgãos do corpo humano, a par com as doenças vasculares cardíacas e periféricas, como compartimentos mais significativos.
O AVC passou assim a ter uma visibilidade maior e é necessário deixar duas mensagens essenciais: a doença pode prevenir-se e tem tratamento.
Quais os factores de risco que conduzem ao AVC?
A primeira mensagem implica o conhecimento da existência de factores de risco, que, devidamente tratados podem diminuir francamente a probabilidade do aparecimento de um AVC. De destacar: a tensão arterial aumentada, o uso do tabaco, a diabetes, certas doenças do coração, o aumento do teor em gordura do sangue (colesterol), o excesso de peso e a vida sedentária.
Devo salientar que é muito frequente uma pessoa ter mais do que um factor de risco. Por exemplo, ter tensão arterial elevada, ser obesa e levar uma vida sedentária. Deve ser dada atenção à sabedoria popular quando diz “mais vale prevenir que remediar”, pois tem aqui oportuna aplicação.
Conhecer estes factores de risco, exigir o seu controlo e observar os cuidados a ter é o grande passo na direcção da prevenção.
Como reconhecer que determinada pessoa pode estar prestes a ter um ataque de AVC?
A SPAVC insiste no alerta à população para os seguintes sintomas: diminuição da força do membro superior de um lado, desvio da parte inferior da face, dificuldade em dizer as palavras certas, ou nem as conseguir dizer, ao pretender falar. Estes sintomas devem ser considerados como presença de um AVC.
À menor suspeita do aparecimento de um AVC, este deve ser considerado uma urgência. Sem perda de tempo, deve chamar o 112 e solicitar-lhe que, através da via verde para o AVC, o doente seja conduzido a um hospital possuidor de “Unidade de AVC”. Há hoje possibilidade de tratamento que, se administrado nas primeiras três horas após o seu aparecimento, diminui em percentagem considerável as consequências referidas anteriormente.
A recuperação funcional precoce, iniciada de preferência de imediato, e a observação das medidas terapêuticas (medicamentos e adequado estilo de vida) constituem o caminho para retirar Portugal da situação em que se encontra.
De que forma a SPAVC vai comemorar o Dia Nacional do Doente com AVC?
A institucionalização de um dia dedicado a uma doença, seja a nível mundial seja a nível nacional, deve ser essencialmente uma oportunidade para levar ao conhecimento da população geral, o que acaba de ser referido.
Este ano a SPAVC desenvolverá, com o apoio da Farmalux (Grupo Tecnifar), acções que decorrerão entre as 09h00 e as 18h00 nas seguintes localidades: Barlavento Algarvio, Braga, Bragança/Macedo de Cavaleiros, Coimbra, Estoril, Lisboa, Santarém e Valongo.
Para mais informações, contacte:
SPAVC
Rua Afonso Baldaia, 57
4150-017 Porto
Telf. 226 168 681/2
Fax. 226 168 683
www.spavc.org
E-mail geral: [email protected]
Fonte: http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/1529/
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