Sintomas e tratamentos
Cancro/Câncer do Cólon - Definição, Causas, Perigos, Diagnóstico, Sintomas, Tratamento e Prevenção
O câncer do cólon geralmente desenvolve-se em torno do cólon ou reto. No entanto, um tratamento precoce deste tumor aumenta muito as hipóteses de recuperação total. O câncer de cólon e câncer retal são também conhecidos como câncer colorretal. Este cancro é um dos tipos de cancro de maior incidência nos homens, assim como o cancro da próstata, do pulmão e da pele, e nas mulheres, tal como o cancro da mama, pulmão e pele.
Fatores de Risco Cancro do Cólon
- Idade:
- A probabilidade de ter cancro colo-rectal aumenta com a idade. Mais de 90% dos diagnósticos desta doença referem-se a pessoas com mais de 50 anos. A idade média do diagnóstico é 65 anos. No entanto, o cancro pode surgir em pessoas de todas as idades, incluindo crianças.
- Pólipos do cólon e recto:
- Os pólipos são saliências do tecido da parede do cólon ou do recto. São comuns em pessoas com mais de 50 anos. A maioria dos pólipos é benigna (não cancerígena), embora alguns possam tornar-se cancerígenos. A detecção e remoção de pólipos pode reduzir o risco de cancro colo-rectal.
- História familiar de cancro colo-rectal:
- Os familiares próximos (pais, irmãos ou filhos) de uma pessoa com história de cancro colo-rectal, têm maior probabilidade de desenvolver a doença, especialmente se o familiar teve a doença ainda jovem. Se muitos familiares tiverem história de cancro colo-rectal, o risco ainda é maior.
- Alterações genéticas:
- Se houver alterações em determinados genes, o risco de desenvolver cancro colo-rectal aumenta.
- História pessoal de cancro colo-rectal:
- Quem já teve cancro colo-rectal, pode voltar a desenvolver o mesmo tipo de cancro. As mulheres com história de cancro do ovário, do útero (endométrio) ou da mama apresentam de alguma forma risco aumentado de desenvolver cancro colo-rectal.
- Doença de Crohn ou colite ulcerosa:
- Uma pessoa que teve, durante muitos anos, uma doença que causa inflamação do cólon, como a colite ulcerosa ou a doença de Crohn, apresenta risco acrescido de desenvolver cancro colo-rectal.
- Alimentação:
- Alguns estudos sugerem que uma alimentação rica em gorduras, sobretudo gordura animal e pobre em cálcio, folatos e fibras, pode aumentar o risco de cancro colo-rectal.
- Tabagismo:
- Os fumadores podem apresentar risco aumentado de desenvolver pólipos e cancro colo-rectal.
- Álcool:
- O papel do álcool na origem do cancro não está bem definido, ao contrário do que acontece com o tabaco; no entanto, está demonstrado que o álcool é um importante agente potenciador do efeito carcinogénico de certos agentes, aumentando o seu efeito. O consumo excessivo de álcool potencia os efeitos do tabaco nos cancros da cavidade oral, da faringe, da laringe e do esófago.
- Actividade física e/ou excesso de peso:
- O sedentarismo e o excesso de peso, representam risco aumentado para vários tipos de cancro, como o cancro do cólon. Fazer uma dieta saudável, ser fisicamente activo e manter um peso adequado, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver cancro colo-rectal.
Sinais Indicadores de Cancro do Cólon
A doença detectada numa fase inicial pode ser curada. O tumor cresce lentamente e, uma vez formado, pode obstruir a passagem do intestino grosso. Em caso de dúvida, certos sinais ou sintomas podem facilitar a detecção deste tipo de cancro:
- Sangramento repetitivo nas fezes (retal) (sangue vivo)
- Prisão de ventre ou diarreia, resultando em distúrbios incomuns do trânsito intestinal;
- Dor abdominal intensa que surge intermitentemente,
- Cansaço fácil,
- A perda de massa corporal ou perda de peso inexplicada.
Assim, estes sintomas devem alertá-lo para uma consulta médica urgente. Por meio de uma colonoscopia, o médico pode identificar as causas desses sintomas e detectar a presença de um possível Câncer de Cólon.
Diagnóstico Cancro do Cólon
A detecção e remoção de pólipos existentes pode prevenir o aparecimento de cancro colo-rectal. Se tiver idade igual ou superior a 50 anos, deve fazer rastreio do cancro colo-rectal, mesmo não tendo qualquer factor de risco. Se apresentar risco aumentado para desenvolver cancro colo-rectal, fale com o seu médico para poder realizar os exames de rastreio antes dos 50 anos; saiba quais os exames a fazer, os seus benefícios e riscos, bem como a frequência das consultas médicas.
Exames de diagnóstico/rastreio:
- Pesquisa de sangue oculto nas fezes:
- Por vezes, o tumor ou os pólipos sangram. Esta análise permite detectar pequenas quantidades de sangue nas fezes. Se o resultado for positivo, terá que ser identificada a origem. Existem situações benignas, como as hemorróidas, que podem provocar sangue nas fezes.
- Sigmoidoscopia:
- Recorrendo a um tubo flexível iluminado e com uma câmara na extremidade, chamado sigmoidoscópio, o médico irá observar as paredes interiores do recto e a parte baixa do cólon (cólon descendente); este exame permite fazer biópsias e, regra geral, os pólipos podem ser removidos (polipectomia) através deste tubo.
- Colonoscopia:
- Usando um tubo longo flexível iluminado, chamado colonoscópio, cuja luz se transmite até à ponta distal do aparelho, e onde existe um sistema de câmara que capta a imagem e envia para um monitor, o médico pode observar internamente o recto e todo o cólon (direito e esquerdo). Permite fazer biópsias e, regra geral, os pólipos podem ser removidos através deste tubo.
- Clister opaco de duplo-contraste:
- Este exame radiológico é efectuado por injecção de uma solução de bário, através do recto; em seguida, é bombeado ar para dentro do recto: o bário e o ar delimitam o cólon e o recto, melhorando as imagens dos raios-X. Na radiografia podem estar identificados os pólipos.
- Toque rectal:
- Um exame rectal faz, geralmente, parte de um exame físico de rotina. O seu médico, depois de colocar umas luvas, insere um dedo lubrificado no recto: este exame permite detectar se há dor, sangue ou alterações no ânus (parte distal ou inferior do recto); no entanto, tem exactamente a limitação de só permitir examinar esta parte do recto.
Tratamento Cancro do Cólon
A cirurgia é o método mais comum no caso de Câncer de Cólon. Se o tumor for grande, a remoção de parte do reto será necessário. Para evitar uma recaída e proliferação de células cancerígenas, terapia de radiação e quimioterapia podem ser utilizadas. Pela grande ansiedade por que passam estes pacientes é importante serem encaminhados para um suporte psicológico de forma a arranjarem armas para enfrentarem um futuro muitas vezes difícil e doloroso.
http://www.nhs.uk/Conditions/Scurvy/Pages/Introduction.aspx
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