Da série: Comentários que Merecem Destaque
Comentário feito nessa postagem aqui.
Eu amo enlouquecidamente um homem de 42 anos, diagnosticado borderline, mas que se recusa a fazer tratamento.
Já estamos juntos há mais de três anos. Namoramos oficialmente um mês e do nada rompeu comigo de forma brutal e inesperada.
E foi dentro do nosso ambiente de trabalho e nada pude fazer, chorei muito por rejeição e humilhação. Foi como se mundo se abrisse em uma fenda aos meus pés.
Depois ele acabou me procurando como se nada houvesse ocorrido. Segurei a onda e fingi que eu estava ótima e havia encarado numa boa nosso rompimento.
A dor foi profunda porque ele me fez acreditar que eu era uma mulher perfeita e incrível. E me deixou perdidamente apaixonada por ele.
Depois disso, evitei falar com ele por oito meses. A acabei por perdoá-lo. Ele teve várias atitudes que me conduziram a isso. Nesse interim ele se relacionou sério com outra garota, mas sempre tentava se aproximar de mim.
Quando o procurei para perdoá-lo, porque aquele rancor estava me fazendo muito mal, ele havia rompido o namoro e acabamos ficando e ficando. Mas ele não quis mais compromisso sério comigo.
É muito possessivo e ciumento. Mas fico e não fico e percebi, porque estou em terapia, que esse relacionamento só me faz mal.
Esse blog tem me socorrido porque pude entender que border não tem atitudes por maldade e nem ele estava me usando.
Percebi que ele realmente estava acreditando que me amava. Mas algo nas minhas atitudes o decepcionou porque eu não sou perfeita. E como para o borderline é só amor ou ódio, perfeição ou imperfeição. Nunca poderia estar a altura dessa exigência.
Esse processo foi muito dolorido, de rejeição, e fiz várias sessões de terapia para eu me sentir responsabilizada pelas minhas atitudes para com ele.
E saber resistir a essa paixão instável porque não é o que eu procuro na minha vida nessa fase.
Os borders e os não borders podem se relacionar, sim! Mas é preciso fazer escolhas na vida. O que eu quero e espero de uma relação? o que eu suporto, o que eu aguento? Como eu vou caminhar com esse homem...
São esses questionamentos que me fizeram crescer nessa relação. Agora estou me posicionando que quero muito continuar sendo amiga dele.
O meu amor está se transformando, quero participar da vida dele em uma outra posição, muito querida: uma amiga verdadeira.
Tenho e posso dar muito amor para ele, mas um amor diferente, querido e amigo.
Um grande beijo a você, querida Wally,
Luciana
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