Sintomas e tratamentos
Diabetes Mellitus Tipo 2
A Diabetes Tipo 2 atinge pessoas de todas as idades, e os seus primeiros sintomas são subtis. O risco de desenvolver a doença é maior à medida que as pessoas envelhecem. Cerca de uma em cada três pessoas não sabe que tem esta patologia.
Por definição, a Diabetes está associada a uma glicose no sangue em jejum superior a 126 mg/dl. Quando esse valor se situa entre os 100 e os 126 mg/dl existe um potencial aumentado de desenvolver Diabetes Tipo 2, quando comparado com a população normal.
As pessoas do Oriente Médio, africa e sul asiáticos têm um risco maior de desenvolver a doença. Aproximadamente 90% de todos os casos de Diabetes em todo o mundo são do Tipo 2.
Este tipo de Diabetes é também conhecido como Diabetes Não-Insulino Dependente. Normalmente ocorre em indivíduos que herdaram uma tendência para a Diabetes (familiar próximo com a doença: pais, tios, ou avós) e que, devido a hábitos de vida e de alimentação incorretos, muitas vezes associados ao stresse, vêm a sofrer de Diabetes quando adultos.
Estes indivíduos têm quase sempre um peso excessivo, e em alguns casos, são obesos. Praticam pouco exercício físico e consomem calorias, como doces e gorduras, em excesso. Normalmente também estão associados a tensão arterial e níveis de colesterol elevado.
Algumas pessoas podem ser capazes de controlar os seus sintomas, para isso basta perder peso, cumprir uma dieta saudável, fazer exercício físico adequado e monitorar os níveis de glicose no sangue. No entanto, a Diabetes Tipo 2 é geralmente uma doença progressiva, acabando muitas vezes os indivíduos por adoptarem um regime terapêutico.
É uma patologia crónica caraterizada pela incapacidade ou dificuldade do organismo em usar os alimentos, já decompostos no intestino, em energia. Essa acumulação resulta num excesso de açúcar (glicose) no sangue. Ao longo do tempo, este excesso de glicose aumenta o risco de doença cardíaca, doença renal, problemas oculares, danos a órgãos e outras doenças graves.
Assim sendo, a Diabetes é caracterizada por valores elevados de glicose (açúcar) no sangue. No caso da Diabetes Tipo 2 também está associada uma condição conhecida como resistência à insulina. Embora exista um elemento de secreção de insulina diminuída das células beta do pâncreas, especialmente quando os níveis de glicose são elevados (hiperglicemia) provocando toxicidade, o defeito principal é a incapacidade do corpo de responder adequadamente à insulina.
Uma alimentação incorrecta e uma vida sedentária, com pouco ou nenhum exercício físico, tornam o organismo resistente à acção da insulina (insulinorresistência), obrigando o pâncreas a trabalhar mais, até que a insulina que produz deixa de ser suficiente. Nessa altura surge a Diabetes. O excesso de gordura, sobretudo abdominal, também contribui para esta insulinorresistência.
Mesmo que o pâncreas aumente o seu trabalho para produzir mais insulina, os tecidos do corpo como as células musculares e a gordura, não respondem e tornam-se insensíveis à insulina. A Diabetes é declarada quando o corpo não é capaz de utilizar eficazmente a insulina para manter os níveis de glicose no sangue normais.
Os indivíduos com Diabetes Tipo 2 frequentemente não têm sintomas. Quando os sintomas surgem pela primeira vez, normalmente um dos primeiros é um aumento da sede. Esta situação é muitas vezes acompanhada de problemas adicionais, incluindo boca seca, aumento do apetite e micção frequente. Pode também ocorrer uma perda de peso ou um ganho anormal. A elevação dos níveis de glicemia (glicose) e a sua persistência em valores altos podem causar sintomas adicionais, que podem incluir dores de cabeça, visão turva e fadiga.
Outra situação de alerta são os cortes ou feridas que demoram a cicatrizar. Pode haver a ocorrência e recorrência de infeções fúngicas ou do trato urinário. É também comum existirem zonas de prurido (coceira), principalmente na região da virilha.
A disfunção sexual é outro problema que afeta muitos diabéticos. A Diabetes pode causar danos nos vasos sanguíneos e nas terminações nervosas dos órgãos genitais, levando a uma perda de sensação, o que torna o orgasmo difícil de atingir. Outras complicações podem incluir secura vaginal e impotência nos homens. Estima-se que entre 35% a 70% dos homens com Diabetes vão ter pelo menos algum grau de impotência ao longo da sua vida. Cerca de 1 em cada 3 mulheres com diabetes tem algum tipo de disfunção sexual.
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, dizem que os níveis baixos de testosterona, caso unicamente masculino, estão associados à resistência à insulina, havendo por isso um maior risco de desenvolver Diabetes Tipo 2.
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Fontes:
- Ministério da Saúde Português
- Sociedade Brasileira de Diabetes
- http://www.diabetesselfmanagement.com
- http://www.ndei.org/
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