Sintomas e tratamentos
Entenda as causas da pele oleosa e como se proteger do problema
Existem diversos tipos de pele: a seca (aspecto ressecado), a mista (aspecto seco nas bochechas, e oleoso na região da testa, nariz, e queixo) e a oleosa que apresenta a aparência brilhante e presença de secreções sebáceas. Os brasileiros sofrem mais com o tipo de pele oleosa e brilhante, nem sempre representando maus cuidados da mesma. A pele oleosa é causada pelo excesso de produção de sebo pelas glândulas sebáceas e acarreta na maior propensão ao surgimento das espinhas e dos cravos, e normalmente atinge até 90% das mulheres jovens.
A pele elimina quantidades mínimas, porém constantes, de gordura que formam junto com o suor, uma película que cobre e protege a camada córnea, contribuindo para sua coesão, lubrificação e proteção da pele. Quando as glândulas sebáceas produzem mais sebo que o necessário, a pele torna-se gordurosa e torna brilhante, com poros dilatados principalmente nas regiões central da face, nariz, bochechas e queixo. Algumas doenças podem estar associadas à pele oleosa, tais como a acne, a rosácea, a dermatite seborreica e a chamada hiperplasia sebácea.
A oleosidade da pele pode depender da constituição genética do indivíduo ou por desequilíbrios hormonais ocasionais. Há que se considerar também as causas externas, como o uso de produtos inadequados à pele, falta de higiene, alimentação gordurosa, fatores que estimulem a produção de sebo como ambientes de trabalho quentes, mal ventilados ou a exposição aos vapores de óleos. Além da produção em excesso do sebo, o excesso de sol, a má alimentação e até mesmo a mudança climática podem interferir no tipo de pele.
Um hormônio associado ao estresse, um neuropeptídeo, pode afetar a liberação de óleos na pele e ser considerada como uma causa potencial de problemas cutâneos, como pele excessivamente oleosa ou seca, explicando a relação entre o estresse e o aparecimento da acne. No entanto, o efeito do hormônio sobre a pele também foi influenciado pela presença de outros hormônios, como o do crescimento e a testosterona, indicando que a interação é mais complicada do que a simples relação causa e efeito. Um dos exemplos mais frequentes é a sua relação com o período menstrual e a adolescência culminando com a presença de cravos e espinhas.
Que cuidados é preciso ter para que a pele oleosa fique sob controle?
Manter uma boa higiene é fundamental. Além disso, escolher os produtos que normalizem a secreção sebácea por possuírem ação calmante e suavizante da superfície, muitas vezes espessa e irritada. Devemos considerar este tipo de pele como sendo frágil e utilizar produtos adequados que não retirem em excesso a gordura da superfície nem causem irritação. A tentativa de se retirar toda a gordura pode provocar um efeito rebote e estimular uma maior produção de gordura para a proteção da pele.
Para a higiene da pele, devemos escolher detergentes neutros, evitar os muito ácidos ou alcalinos e usar emulsões com baixo teor de gordura. Os produtos e ativos mais importantes são sabonetes e adstringentes com enxofre, sulfacetamida, piroctone olamina, zinco ou ácido glicólico. A maior produção desse sebo é realizada durante a noite, por isso é crucial que a pele seja higienizada antes de dormir, e caso use maquiagem, não esqueça de retirá-la completamente toda noite. Procure utilizar produtos sem álcool para retirar a maquiagem, existem diversos demaquilantes no mercado com a fórmula isenta da substância. Outra alternativa para quem deseja eliminar o aspecto oleoso da pele é a realização de esfoliação conforme orientação dermatológica.
Tonificar a pele com produtos que contenham o hamamélis, calêndula, hortelã, cânfora ou mentol para o controle da oleosidade e para promover uma ação anti-inflamatória. E, finalmente, a hidratação, erroneamente deixada de lado por quem possui pele oleosa, também deve entrar na etapa final do processo, sem esquecer da proteção solar, especialmente produzidos para esse tipo de pele, os chamados oil-free.
Fonte:
http://www.minhavida.com.br/beleza
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