Patologias prévias, como doenças cardíacas, alterações pulmonares, diabetes, hipertensão arterial, anemias, entre outras, não controladas, tornam o procedimento arriscado. No caso específico do diabetes descontrolado, pode afetar o processo de cicatrização. "Essa patologia pode levar a obstrução parcial ou total dos vasos, o que prejudica a oxigenação tecidual e, consequentemente, a formação de colágeno e fibras elásticas", explica o cirurgião plástico Márcio Castan, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ainda, sabe-se que a maioria do pacientes diabéticos são portadores de doenças arteriais, tendo maior chance de desenvolver necrose tecidual.
"Esse procedimento deve ser realizado em pacientes com acúmulo de gordura localizada e não visto como um tratamento de emagrecimento, uma vez que a lipoaspiração não deve retirar mais que 7% do peso corporal, isto é, se a paciente pesar 60kg, não devemos lipoaspirar mais do que 4200ml", explica Márcio Castan. De forma geral, quem não deve ser submetido à lipoescultura são pacientes que estejam pensando nesse procedimento como medida emagrecedora. Alterações psicológicas, como depressão ou algum dimorfismo corporal, como, por exemplo, a anorexia, também contraindicam a lipoescultura.