Sintomas e tratamentos
As complicações tardias são causadas principalmente por lesões dos vasos. Os vasos sanguíneos conduzem através do sangue, oxigénio e nutrientes para as várias partes do organismo. As lesões desses vasos comprometem a alimentação dos tecidos e órgãos com graves consequências.
A evolução das lesões é lenta e silenciosa, ocorrendo uma redução do calibre dos grandes e médios vasos sanguíneos. Isso é causado, principalmente, pelo depósito de gorduras nas suas paredes, esta situação tem o nome de aterosclerose.
Estes depósitos de lípidos (gorduras) aumentam com o passar do tempo, formando placas, reduzindo ainda mais o lúmen interno desses vasos, dificultando a passagem do sangue oxigenado e carregado com nutrientes, o que pode comprometer esse fornecimento aos tecidos.
Esta limitação do fluxo sanguíneo, por exemplo, no coração, pode dar origem a uma isquémia do miocárdio, lesionado a parede cardíaca. Em casos mais graves pode levar a um enfarte do miocárdio. Quando a limitação do fluxo ocorre nos pés, isso pode levar a diversas lesões da pele, podendo provocar gangrena.
Quando as lesões ocorrem nos pequenos vasos, a doença chama-se de microangiopatia e é específica da Diabetes. Não é uma situação totalmente conhecida, mas verifica-se um espessamento de algumas estruturas da parede dos pequenos vasos, com redução do calibre, alterações da consistência, elasticidade e permeabilidade. Os níveis elevados de glicose no sangue têm um papel importante em todo este processo. Outras alterações como a viscosidade e adesividade sanguínea que ocorrem nos portadores de Diabetes, agravam toda esta situação.
O diagnóstico precoce, uma vigilância periódica e um bom controlo metabólico são as principais formas que existem para prevenir ou atrasar o início e a evolução de todas as complicações descritas anteriormente.
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Sintomas e tratamentos
Principais Complicações da Diabetes Mellitus - Agudas e Crónicas
Com o passar dos anos, as pessoas com Diabetes podem desenvolver uma série de complicações em vários órgãos e sistemas orgânicos. Aproximadamente 40% das pessoas com diabetes têm complicações tardias da sua doença. Estas complicações evoluem de uma forma silenciosa e muitas vezes já estão há algum tempo instaladas quando se detectam. Elas podem ser:
- Complicações Agudas
- Complicações Crónicas
Possíveis complicações ordenadas por grupos específicos:
- Complicações microvasculares (lesões dos pequenos vasos sanguíneos)
- Complicações macrovasculares (lesões dos grandes vasos sanguíneos)
- Retinopatia
- Nefropatia
- Neuropatia
- Macroangiopatia (doença coronária, cerebral e dos membros inferiores)
- Hipertensão arterial
- Complicações neuro, macro e microvasculares
- Pé diabético
- Outras complicações:
- Disfunção sexual
- Infecções
Hoje em dia é possível reduzir os seus danos através de um controlo rigoroso da glicemia, da tensão arterial e dos lípidos, as gorduras no sangue, bem como de uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis: olhos, rim, coração e os pés.
As complicações tardias são causadas principalmente por lesões dos vasos. Os vasos sanguíneos conduzem através do sangue, oxigénio e nutrientes para as várias partes do organismo. As lesões desses vasos comprometem a alimentação dos tecidos e órgãos com graves consequências.
A essas lesões, ao nível dos grandes e médios vasos, chama-se doença macrovascular e tem repercussões ao nível do cérebro, coração e pés. As lesões nos pequenos vasos chama-se doença microvascular e tem repercussões ao nível do olho (retina), rins e nervos periféricos.
A evolução das lesões é lenta e silenciosa, ocorrendo uma redução do calibre dos grandes e médios vasos sanguíneos. Isso é causado, principalmente, pelo depósito de gorduras nas suas paredes, esta situação tem o nome de aterosclerose.
Estes depósitos de lípidos (gorduras) aumentam com o passar do tempo, formando placas, reduzindo ainda mais o lúmen interno desses vasos, dificultando a passagem do sangue oxigenado e carregado com nutrientes, o que pode comprometer esse fornecimento aos tecidos.
Esta limitação do fluxo sanguíneo, por exemplo, no coração, pode dar origem a uma isquémia do miocárdio, lesionado a parede cardíaca. Em casos mais graves pode levar a um enfarte do miocárdio. Quando a limitação do fluxo ocorre nos pés, isso pode levar a diversas lesões da pele, podendo provocar gangrena.
Quando as lesões ocorrem nos pequenos vasos, a doença chama-se de microangiopatia e é específica da Diabetes. Não é uma situação totalmente conhecida, mas verifica-se um espessamento de algumas estruturas da parede dos pequenos vasos, com redução do calibre, alterações da consistência, elasticidade e permeabilidade. Os níveis elevados de glicose no sangue têm um papel importante em todo este processo. Outras alterações como a viscosidade e adesividade sanguínea que ocorrem nos portadores de Diabetes, agravam toda esta situação.
O diagnóstico precoce, uma vigilância periódica e um bom controlo metabólico são as principais formas que existem para prevenir ou atrasar o início e a evolução de todas as complicações descritas anteriormente.
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Fontes:
- Sociedade Portuguesa de Diabetologia
- Ministério da Saúde Português
- Sociedade Brasileira de Diabetes
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