por Andreneide Dantas
Alguns pais se queixam de que seus filhos são infantis, imaturos e irresponsáveis. Que não estudam, não cuidam de seus pertences, de seus horários ou não trabalham.
Dizem que “não aguentam mais” levá-los de um lado para outro, como se fossem seus “motoristas”.
Nos procuram para atender a seus filhos, pois acreditam que eles estão com problemas graves. É verdade que esses filhos estão com problemas, mas também é verdade que esses pais não escapam disso. Pois acrescido ao fato de que sofrem as consequências desses comportamentos também, na maioria das vezes, o comportamento dos filhos é decorrente do comportamento deles.
Esses pais reclamam, se queixam, porém de alguma forma continuam fazendo com que essas atitudes se repitam, quando acreditam não poder fazer nada para mudar ou quando continuam “mimando” esses filhos.
Uma mulher se queixou de sua filha de 24 anos que já começou a fazer 3 cursos e parou “porque não gostou”, uma outra saiu do trabalho porque “não gostava do chefe”. Nesses dois casos fica claro que elas não suportaram frustrações, pois ao menor sinal de uma contrariação, abandonaram o que estavam fazendo.
Quando escutamos essas mulheres que são mães, fica evidente que por “trás” dessas queixas reside um comportamento que de alguma forma contribui para que seus filhos ajam assim. Pois, se com uma palavra dizem para eles crescerem, com um comportamento deixam claro que querem que eles permaneçam crianças. Algumas chegam ao cúmulo de chamarem seus filhos de “crianças ou de bebês”. Sem saberem que essa forma de falar afeta o comportamento dos filhos.
Para exemplificar: uma mãe estava na entrevista se queixando que seu filho de 6 anos faz “xixi na cama”, portanto , tem enurese noturna. Enquanto falava, deixou escapar que por “conta disso” coloca fralda nele quando ele vai dormir. Questionei essa atitude, e ela me disse que faz isso para que seu filho não fique “molhado” e “incomodado” e para que possa ter uma noite de sono tranquila.
Falei para ela que dessa forma ficava difícil que ele mudasse seu comportamento, pois se ele não se incomodar porque mudaria tal fato?
Sem perceber, essa mulher autorizava que o filho continuasse fazendo “xixi na cama”. Isso significa que quando ela colocava a fralda nele, a mensagem que transmitia era: “pode fazer xixi na cama”. Vemos com isso que ele tinha poucas chances de fazer o contrário.
Portanto, para que os filhos cresçam saudavelmente é importante que os pais permitam, e quando eles não estão permitindo é porque existem “entraves” que os impedem, e que são inconscientes. Possivelmente algo associado à história pessoal e inconsciente de cada um.
A escuta dessas queixas é importante para que cada pai e mãe possam descobrir os “entraves” que funcionam como “amarras invisíveis” que impedem seus filhos de crescerem normalmente.
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