Vacina contra HPV é importante para meninos e meninas a partir dos nove anos
Sintomas e tratamentos

Vacina contra HPV é importante para meninos e meninas a partir dos nove anos



As Unidades Básicas de Saúde agora oferecem a vacina contra o HPV, que já é oferecida na rede privada há alguns anos. Com forte apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria e suas filiais, da Sociedade Brasileira de Imunização e da Organização Mundial da Saúde, em 2015 a vacina será voltada para meninas de nove a 11 anos e a partir de 2016 para garotas a partir dos nove anos. Devido à divulgação da campanha, tanto os pais quanto os adolescentes tem tido muitos questionamentos, alguns dos quais discuto a seguir:

O que é o HPV?

O HPV é um vírus cujo nome é Papiloma Vírus Humano. Sua transmissão se dá principalmente por via sexual, sendo o responsável por casos de câncer de colo de útero, além de câncer de vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe. Além disso, é também responsável pelas verrugas genitais conhecidas como condiloma acuminado. Cerca de 50% dos indivíduos, homens ou mulheres, terá contato com algum tipo de HPV após 2 anos de vida sexual ativa. 

Quem deve receber a vacina contra o HPV?

Existem dois tipos de vacina contra o HPV, a quadrivalente, recomendada para meninos e meninas entre nove e 26 anos de idade e a bivalente, para meninas e mulheres a partir dos 10 anos de idade. Todos os indivíduos nesta faixa etária deveriam receber a vacina. Hoje, sabe-se que a resposta imunológica à vacina é melhor quando aplicada até os 15 anos de idade, o que não contra indica a sua aplicação para os demais. 

Porque os meninos devem receber a vacina contra o HPV?

Os meninos devem receber a vacina para sua proteção contra os canceres de pênis, ânus e garganta e contra as verrugas genitais. Além disso, por serem os responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras, ao receber a vacina estão colaborando com a redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres. 

Qual a diferença entre as vacinas?

A vacina contra HPV bivalente é composta pelos vírus 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. A vacina contra HPV quadrivalente é composta pelos vírus 16, 18, 6 e 11, os 2 últimos causadores das verrugas genitais em 90% dos casos. A vacina oferecida nos postos de saúde é a quadrivalente. 

Quais são os efeitos colaterais desta vacina?

O principal efeito colateral desta vacina é a dor no local da aplicação. Pode ocorrer febre e mal estar nos primeiros dias, mas são efeitos pouco comuns. Os relatos de desmaios estão associados à ansiedade e dor, sendo bastante comuns em adolescentes que apresentam medo de agulhas diante de qualquer situação de medicamentos injetáveis ou coleta de exames. 

Quem já iniciou a vida sexual não pode mais tomar a vacina?

A vacina pode e deve ser recebida por todos, mesmo aqueles que já iniciaram a vida sexual ativa. Recomenda-se a vacinação antes para uma prevenção mais eficaz, mas não existe nenhuma contraindicação para quem já é sexualmente ativo. 

E quem já teve HPV, pode tomar a vacina?

Sim, a vacina pode e deve ser recebida mesmo por aqueles que já tiveram infecção pelo HPV. Ela não será útil para o tipo já adquirido, mas fará a proteção contra os demais. 

Vacinar crianças não estimula o início da vida sexual precoce?

Não. Vacinar os jovens contra doenças infectocontagiosas é um dever dos pais e não tem influência na decisão de ter ou não atividade sexual. A hepatite B, por exemplo, é uma doença transmitida por via sexual cuja vacina é aplicada em todos os bebês no momento do seu nascimento, ainda na maternidade. 
Quando os adolescentes decidem ter uma relação sexual o fazem independente de terem ou não recebido as vacinas necessárias e por isso é melhor estarem orientados com relação à prevenção de gravidez e DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), além de estarem devidamente vacinados. 

Qual o esquema da vacinação contra o HPV?

O esquema tradicional, utilizado há anos e com excelentes resultados é: 0, 2 e 6 meses, ou seja, aplica-se a 1ª dose, 2 meses após a segunda dose, 4 meses após a segunda (e seis meses após a primeira) aplica-se a terceira dose. O Ministério da Saúde aprovou a vacinação em um esquema diferente, aparentemente eficaz, mas ainda em fase de estudo: 0, 6 e 60 meses. As clínicas particulares seguem a orientação de 0, 2 e 6 meses. 

Se já se tiver iniciado a vacinação na rede privada, pode completá-la na rede pública?

Sim, se as doses aplicadas foram da vacina quadrivalente, o esquema vacinal poderá ser finalizado na rede pública. Para as famílias que optarem pelo esquema tradicional de 0, 2, 6 meses, também será aceito que se faça a primeira e última doses no posto de saúde e a segunda dose em clínicas particulares. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/familia



loading...

- Bcg Vacina Tuberculose (tb) – Definição, Indicação, Administração, Eficácia
A Tuberculose (TB) é uma infecção grave que afecta os pulmões, mas pode afectar outras partes do corpo, como os ossos, articulações e rins. Ele também pode causar meningite. Embora a tuberculose pode ser uma doença muito grave, é possível fazer...

- Verdades E Mitos Sobre O Hpv: Saiba Como Se Prevenir
Está em dúvida quanto a se vacinar contra o HPV? Descubra aqui as principais dúvidas sobre o vírus, os mitos e as verdades sobre a transmissão e quais as melhores formas de se proteger.Existem vários tipos de HPV? VERDADE Papilomavírus humano...

- Caxumba, Sarampo E Rubéola: Por Que Há Surtos Dessas Doenças Atualmente Nos Jovens?
Essa pergunta nos remete a entender o processo de vacinação, geralmente associado, erroneamente, às crianças.Quando uma criança é vacinada corretamente, leva, geralmente, a proteção adquirida pela vacinação para a vida adulta. No entanto, quando...

- Sete Vacinas Que Os Adultos Precisam Tomar
Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas.As...

- Vacina Contra Gripe H1n1 Vs Teste De Hiv
A técnica Lílian Inocêncio, da área de Laboratórios do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) do Ministério da Saúde, explicou que o falso resultado pode ocorrer até 112 dias depois de a pessoa ter tomado a vacina. ...



Sintomas e tratamentos








.