Feel the fear and do it anyway!
Sintomas e tratamentos

Feel the fear and do it anyway!


Susan Jeffers no seu livro "Feel the fear and do it anyway" (em português "Sentir o medo e avançar à mesma"), sustenta a tese de que o medo de qualquer coisa não é mais do que o medo de não a conseguirmos suportar. Se soubessemos que conseguiríamos suportar tudo o que nos possa acontecer na vida, não sentiríamos medo.

A palavra suportar leva a pensar em pessoas fortes, que conseguem vencer tudo e todos. Não é verdade. Neste contexto parece ter mais a ver com a inteligência em lidar com as situações do que com força. Se pensarmos bem, todos os nossos medos e receios têm subjacente a ideia de incapaciade. Por exemplo, quando alguém diz "Tenho medo de conduzir!", provavelmente não é de pegar num volante e manobrar um carro que estas pessoas receiam, nem sequer de sofrer um acidente por mais desagradável que isso seja: do que elas realmente têm medo é de não conseguir suportar as consequências de um possível acidente e os danos físicos e psicológicos que daí possam advir. O objecto do nosso medo é normalmente algo a cujas consequências damos demasiada importância, sentimo-nos impotentes para ultrapassar e a imaginação demasiado fértil leva a prever um futuro após demasiado aterrador e irreversível. Para algo de tais dimensões, não há manual ou conselho que nos valha. Sentimos que não controlamos os acontecimentos, porque não sabemos ou não podemos, e como tal não conseguimos lidar com eles.


O maior de todos os medos é o medo de ter medo. Mas não se baseia o medo já no próprio medo? Ou seja, se temos medo de ratos, não devemos antes pensar que aquilo que nos assusta realmente é o medo de não conseguir lidar com a sensação desagradável que nos causa a presença desses animais? Os objectos, os acontecimentos, as pessoas, não são causa de medo. A causa do medo é outro medo, o medo de não sabermos ou conseguirmos lidar com os nossos sentimentos e emoções. Mesmo a morte, que assusta quase toda a gente, é uma máscara para aquilo que realmente receamos. A possibilidade do fim da nossa existência física - e para muitas pessoas mais do que isso - leva a pensar no que foi a nossa vida, se a vivemos bem, se estamos a seguir o caminho certo, e provavelmente naquilo que haverá depois. Por um lado há que lidar com as nossas emoções e sentimentos (a frustração, a culpa, deixar assuntos inacabados, etc), e por outro enfrentar o desconhecido. A verdade é que não sabemos como lidar com estes dois assuntos. O nosso verdadeiro medo é o medo de não conseguirmos lidar com estes factos e não a própria morte. A partir do momento em que acreditamos que conseguimos enfrentar tudo o que nos apareça pela frente e de lidar com os nossos próprios sentimentos, a maioria dos nossos medos desaparecerá.


A ideia de valentia e coragem que temos de quem não tem medo por vezes pode estar totalmente errada. Por vezes quem não tem medo é porque não pensa, enterra a cabeça na areia ou não tem consciência das consequências dos factos. Há que estar consciente das consequências, do que nos espera no futuro. Porém, há que acreditar que aconteça o que acontecer, haveremos de saber lidar com a situação e ter fé em que a conseguimos superar.





loading...

- Medo Das Emoções Positivas
O Homem é um animal de hábitos. E é bem verdade. Normalmente, quando pensamos nesta frase vêm-nos à memória comportamentos repetidos ao longo da vida. No entanto estes hábitos estendem-se também às emoções.  Os hábitos caracterizam-nos,...

- O Medo Glogal
Mais uma vez trago-vos aqui algo que não é de minha autoria, mas concordo com tudo. Este foi o ponto a que chegamos, a sociedade que construímos mas que, sem maestro, toca cada um seu instrumento, num chinfrim de acordes desconcertados, onde o que...

- Medo E Ansiedade - Principais Diferenças
Se bem que correlacionados, e produzindo basicamente os mesmos sintomas perante um perigo real ou potencial, a ansiedade e o medo não são bem a mesma coisa. A principal diferença está na caracterização do perigo. Enquanto no medo ele é bem definido,...

- Medo Extremo - Breve Estudo Do Pânico
SINTOMAS DE UM ATAQUE DE PÂNICO - Vertigens ou sensação de desmaio - Tonturas, náuseas ou desconforto abdominal - Calafrios ou ondas de calor - Medo de morrer - Medo de perder o controlo e enlouquecer - Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado -...

- Na Metade Do Caminho
Google Imagens* "Tinha uma pedra no meio do caminho..." Pedras no meio do caminho são muito comuns. Mas como saber que você está no inicio, no meio ou no fim? Infelizmente eu não tenho nenhuma resposta pronta para você, pois isso é muito intuitivo...



Sintomas e tratamentos








.