Medo extremo - Breve estudo do pânico
Sintomas e tratamentos

Medo extremo - Breve estudo do pânico


SINTOMAS DE UM ATAQUE DE PÂNICO
- Vertigens ou sensação de desmaio
- Tonturas, náuseas ou desconforto abdominal
- Calafrios ou ondas de calor
- Medo de morrer
- Medo de perder o controlo e enlouquecer
- Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado
- Dor ou desconforto no peito
- Sensações de falta de ar ou afrontamentos
- Boca seca e sede
- Sentimento de confusão associado a pensamentos rápidos
- Contracções, tensões e espasmos musculares
- Dor de cabeça
- Sensação de irrealidade ou ideia de estar distante de si mesmo
- Terror, traduzido na sensação de que algo horrível está prestes a acontecer
(Retirado do site http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/medo-levado-ao-extremo)

Na verdade, em qualquer definição de pânico, os sintomas associados são mais ou menos os mesmos. Porém, lê-los ou até associa-los a algo que já sentimos está longe de perceber o que realmente se está a passar.

Sabemos (ou imaginamos) que a morte é uma sequência de disfuncionamentos físicos do corpo, culminando com a impossibilidade do espírito, qualquer que seja o seu entendimento, viver dentro dele. Um período de terror atroz separa o corpo do espírito para sempre e o impele para o desconhecido, numa forma de matéria desconhecida.

Por vezes o medo de algo é tão grande, que leva ao pânico. O corpo e a mente descontrolam-se, a aflição toma o lugar da reacção própria do medo normal. O espírito, preso a um corpo físico e falível, susceptível a todas as dores, em vez de parar, alimenta o medo. O terror é permanente.

Num ataque de pânico experimentam-se alguns destes sentimentos, apesar de não haver perigo que justifique tal. Entra-se numa espiral de medo, pois imediatamente estes sintomas são associados à morte. O pânico gera um sofrimento esmagador, é bem real para quem o vive.

Numa  ataque de pânico, a confusão é tal que as ideias negativas se colam como um iman  ao próprio processo de medo. A incapacidade de racionalizar, de relativizar acontece porque algo debilitou o sistema "avaliador" da dimensão e eminência do perigo tornando-o demasiado "embriagado" para vir em nosso auxílio.



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