O suicídio nas Américas, segundo pesquisa da OPAS
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O suicídio nas Américas, segundo pesquisa da OPAS


Organização Pan-Americana da Saúde revela que 7 pessoas se suicidam por hora nas Américas

23 de outubro de 2014

Um relatório divulgado pelas Nações Unidas mostra que a região das Américas registra uma média de sete suicídios por hora.

O estudo, da Organização Pan-Americana da Saúde, foi divulgado na quarta-feira, na Cidade do México.

Comportamento

Segundo o relatório “Mortalidade por suicídio nas Américas”, existe um forte elo entre problemas de saúde mental e o suicídio. De acordo com a pesquisa, distúrbios mentais são um fator em quase 90% de todos os suicídios.

O levantamento recomenda aos países que avaliem os sistemas de saúde para identificar programas, serviços e recursos que possam prevenir e tratar problemas associados a um comportamento suicida

Foram analisados dados de 48 países e territórios no Hemisfério Ocidental.

Caribe que não fala espanhol

A região das Américas, no entanto, registra uma das taxas mais baixas se comparadas à media global. São 7,3 suicídios por 100 mil habitantes, quase quatro a menos que a estatística mundial.

A América do Norte, a zona do Caribe que não fala espanhol, concentra o maior número de casos de pessoas que tiram a própria vida. O número de homens que se matam é mais alto que o de mulheres, e entre as faixas etárias, indivíduos maiores de 70 anos são os mais propensos a cometer suicídio.

Mas o problema é também a terceira maior causa de morte entre jovens de 10 a 24 anos. Os países com as taxas mais altas são Guiana, Suriname, Uruguai e Chile. Seguidos por Trinidad e Tobago, Estados Unidos, Cuba e Canadá.

Problemas têm solução

A diretora da Paho, Carissa Etienne, disse que os distúrbios mentais como depressão e excesso de álcool, devem ser diagnosticados e tratados o mais cedo possível.
 
Segundo ela, é preciso ainda ser mais vigilante com quem já tentou se matar. Etienne afirmou que a prevenção do suicídio não é apenas responsabilidade dos profissionais de saúde, mas de todos: comunidades, famílias, igrejas e grupos sociais.

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde lembrou que geralmente quem atenta contra a própria vida tem sentimentos de perda, abandono ou culpa. Mas que quase sempre os problemas têm solução.

Com informações da Rádio ONU de Nova York



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