Gravação na Mente
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Gravação na Mente


Em artigos sobre "Como estudar" encontramos muitos conselhos para melhor decorar as matérias. Os autores são unânimes em afirmar que o factor chave é a concentração, sendo esta definida como a capacidade de ter em mente apenas um único pensamento, consistindo este no objecto de estudo. Ao que parece, a concentração aumenta as probabilidades de que aquilo que estudamos fique gravado na nossa mente.
Aquilo que para um estudante pode ser precioso, em outros aspectos da nossa vida pode ser perigoso. Muitos são os momentos em que apenas temos na mente um único pensamento, não porque queiramos mas porque toda a atenção é captada por um acontecimento marcante. Assim sendo, por exemplo, aquando de um acidente, toda a atenção passa a estar centrada na ocorrência do mesmo, passando assim a ser muito mais marcada a gravação do mesmo. Tal como uma fotografia, tão mais pixeis terá se estivermos concentrados. Os acontecimentos abruptos são peritos nisso. Por isso por vezes andamos anos e anos a rever na nossa mente esse mesmo acontecimento, com a mesma nitidez como se tivesse ocorrido ontem. 
Mas o que a nossa mente grava, acima de tudo, são emoções. Ao lado dos factos, anda sempre associada a sua componente emocional, é impossível gravar uma sem a outra. Assim, ao recordar uma, certamente recordamos a outra. Os factos não seriam suficientes para manter uma imagem na mente, necessita da "âncora" emoção.
O que frequentemente acontece é a desassociação destas duas componentes. Muitas vezes não conseguimos lembrar-nos dos factos, mas isso não impede que algo semelhante, que encontramos no nosso dia a dia, desencadeie as emoções a eles associadas, fazendo-nos assim reviver aquele acontecimento sem que conscientemente nos demos conta disso. Então perguntamos: porque me sinto triste, ansioso,  etc.. A resposta pode estar na intensidade da gravação que fizemos no momento, pelo facto de estarmos demasiado concentrados nele e na posterior negação do mesmo pela mente consciente, pelo facto de ser demasiado doloroso. Assim, a imagem que "vemos" não é tão nítida quanto a imagem que "sentimos".




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