Sintomas e tratamentos
Obsessão: Egocentrismo ou Doença?
Ser um pouco egocêntrico é normal, ser nada ou demasiado já não o é. Uma pessoa que centra toda a sua atenção nos outros e no que o rodeia e se esquece de si próprio não se pode dizer que seja altruísta, mas sim que possui uma tão baixa dose de auto-estima que tudo parece ser mais importante que ela. Mas, e quando o contrário acontece? Todos nós conhecemos aquela pessoa que só pensa nela própria, vive virada para o seu umbigo. Geralmente não gostamos muito delas. Achamo-las antipáticas, egoístas e incapazes de pensar nos outros. Mas, e do ponto de vista delas?
Há que distintinguir entre aqueles que se sentem bem assim, que se acham superiores aos demais. Mas há também aqueles que são apenas prisioneiros deles próprios. Não se acham superiores a ninguém, bem pelo contrário, nem a sua auto-estima é elevada, aliás, é baixíssima. Porém o seu pensamento está virado para eles próprios de uma forma exagerada, doentia. São OBSESSIVOS. Uma pessoa obsecada com o seu corpo, com os seus próprios problemas, com a sua saúde, não vê mais nada. O resto do mundo perdeu importância ao passo que o seu universo se alargou de tal forma que atingiu dimensões desproporcionais. Este universo pessoal não difere muito do universo de milhares de outros seres humanos à face da Terra. Contudo, o que faz a diferença é a forma como o obsessivo olha para ele. Ele vê-o desajustado, aumentado, porque todos os pormenores são analisados vezes sem conta e interpretados por vezes de forma irreal. Ele sabe no fundo que tem um problema, mas não consegue parar. O seu cérebro é assombrado por ideias repetitivas, constantes e cíclicas sobre algo em que nem sequer quer pensar. Isso fá-lo sofrer, não só porque essas ideias o fazem agir e as consequências dessas acções nem sempre são as mais agradáveis mas porque não se consegue libertar delas. É como se fossem impostas, viessem de fora, não fossem geradas dentro da sua própria cabeça.
Viver com uma ideia a ciclar dentro da nossa cabeça a intervalos tão curtos que por vezes mal nos deixa respirar, é impossível deixar espaço ou tempo para que outras ideias possam surgir. Para que possamos "parar e cheirar as flores", como dizia Walter Hagen, para nos apercebermos do mundo que gira à nossa volta, para ver que há pessoas que são iguais a nós e que têm o mesmo corpo, os mesmos problemas, que também choram, também riem. Esquecemos que o resto existe porque nos centramos na única coisa que nos é possível: no som do martelo que bate com força nas grades do nosso cérebro e ecoa tão alto que nos impede de ouvir seja o que for.
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